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RFI

De segunda a sexta-feira, os principais temas da actualidade francesa, internacional e africana tratados na imprensa diária francesa.

Location:

Paris, France

Genres:

World News

Networks:

RFI

Description:

De segunda a sexta-feira, os principais temas da actualidade francesa, internacional e africana tratados na imprensa diária francesa.

Language:

Portuguese

Contact:

116, Avenue du Président Kennedy Paris, France 1 5640 1212 / 2907


Episodes
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Dez anos depois "Charlie Hebdo é indestrutível!"

1/7/2025
No dia 7 de janeiro de 2015, doze pessoas morreram no ataque terrorista à redação do Charlie Hebdo, dez anos depois o jornal satírico francês continua vivo. Continua vivo e a prova são as 32 páginas que podemos folhear esta terça-feira, 7 de Janeiro de 2025, numa edição histórica. Na primeira página, um fundo amarelo e duas datas: 2015 - 2025. Dez anos separam o dia em que dois terroristas tentaram calar a publicação satírica e mataram doze pessoas. Dez anos depois, "Charlie Hebdo é indestrutível". No editorial, Riss lembra que, decorridos dez anos: "Charlie Hebdo existe, as causas do drama também, bem como as convicções dos membros do jornal". A situação política evoluiu, agravou-se até. "Os regimes autoritários russo e chinês deixaram de esconder as suas ambições de combater os valores democráticos, com o mesmo fanatismo que carregam organizações terroristas islamitas como o auto-proclamado Estado Islâmico ou a Al-Qaeda", afirma Riss, que é hoje director do jornal e que questiona o que fazer para combater estas forças hostis? Responde:"manter-se vivo". E se no dia que seguiu o atentado, o Charlie Hebdo tivesse desaparecido, os terroristas sairiam vencedores. Por isso, conclui o director, "publicar o jornal é provar que as ideias pelas quais lutamos há anos, por via de textos e desenhos, não foram apenas ideias soltas, mas a expressão de convicções profundas". O Charlie Hebdo publica uma reportagem sobre a Nigéria: um dos países mais perigosos do mundo para os ateus. É também o país mais perigoso do mundo para os cristãos, sobretudo no norte do país, cercado entre jihadistas do Boko Haram e a sharia, que condena à morte a blasfémia. Mesmo neste país hostil, as pessoas reivindicam o espírito Charlie: como fazem militantes da sociedade dos ateus da Nigéria, que lutam contra o obscurantismo, pondo a própria vida em risco. É o caso de Nigel Hope, condenado por blasfémia ao profeta. O engenheiro de 40 anos publicou em 2020 no Facebook o seguinte texto: "não existem diferenças entre o profeta Joshua de Lagos e Maomé da Arábia Saudita, não esquecendo que o nosso não é terrorista". O homem foi condenado a 24 anos de prisão. Quatro anos depois, o tribunal considerou a pena excessiva e saiu em liberdade a 19 de agosto do ano passado. O Charlie Hebdo lançou um concurso intitulado: "rir de Deus": um concurso de caricaturas de Deus. Charlie Hebdo escolheu 28 desenhos de autores com nacionalidades diferentes. Nos desenhos, vemos o cão do inferno com três cabeças: um cardeal, um imã e um rabino... ou ainda Jesus vestido de guarda-redes com a legenda "Jesus salva". O pai de Jesus, Deus, sentado no divã de Freud, que admite: "nem eu acredito em mim próprio". Na primeira página do jornal de esquerda Libération, a cartoonista Corinne Rey - Coco - desenha um boneco saindo do turbante de um imã ou até do profeta, o boneco segura um cartaz "libertem Charlie" – um dos pedaços do turbante partido cai no olho de Jesus – o cristianismo como estrago colateral da sobrevivência de Charlie Hebdo, que jihadistas queriam ter matado a 7 de Janeiro de 2015. No editorial, Paul Quinio escreve sobre a importância de preservar a memória das vítimas. "É preciso escrever os seus nomes", como forma de resistência ao "ódio" semeado pelos terroristas. "Lembrar os mortos é uma forma de "não deixar o tempo que passa fazer o seu trabalho", ou seja, "esquecer". O editorialista critica a crescente "auto-censura" e a "intolerância", e alerta que, apesar da resistência em 2015, o "sim, mas" tem "corrompido a liberdade de expressão". "Morrer por um desenho é insuportável", e preservar essa liberdade "é mais do que nunca uma luta". "Sou Charlie, sou judeu, sou polícia", gritavam a 11 de Janeiro de 2025 milhões de franceses na Praça da República. Uma década depois, a França continua a ser ameaçada pelo terrorismo islâmico. "Desde o assassinato de Mohammed Merah, em 2012, e até hoje, houve mais de 300 mortes", lembra o conservado Le Figaro. Dez anos depois, Charlie:...

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"Macron à procura do momento certo"

4/29/2021
O Jornal Le Figaro destaca a entrevista do chefe de Estado Emmanuel Macon, amanhã, à imprensa regional para detalhar o plano de desconfinamento no país. Desconfinamento: Macron à procura do momento certo escreve em letras garrafais o Le Figaro. O jornal refere que o chefe de Estado vai detalhar amanhã, à imprensa regional, o seu plano de desconfinamento, lento e progressivo, a ser aplicado a partir do mês de Maio. Numa altura em que a ameaça de uma quarta vaga paira sobre o país. Igualmente no Le Figaro, chamada de atenção para um artigo que fala de uma investigação policial que desmantelou uma rede criminosa que ensinava menores delinquentes a roubar. E no Reino Unido, Boris Johnson está em maus lençóis após a descoberta de que teria usado doações privadas para renovar o seu apartamento. O jornal Le Monde titula: "Joe Biden implicado na batalha contra as desigualdades". O jornal escreve que, diante do Congresso, o Presidente dos Estados Unidos fez da luta contra as desigualdades, que quer financiar através dos mais ricos, a prioridade do seu mandato. Covid e os receios de uma nova vaga estival é outro dos destaques na primeira página do jornal. Especialistas do Instituto Pasteur falam que uma nova vaga poderá surgir no mês de junho e que só um plano de vacinação acelerado poderá limitar o impacto no país. O Le Monde chama ainda atenção para a desordem militar que se vive na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia. "Vacinas: e se déssemos as sobras aos professores?". Questiona esta quinta-feira o Libération. O jornal escreve que após meses de atraso para o arranque da vacinação há muitos centros têm dificuldades em escoar a vacina que poderia ser administrada aos professores e a outros profissionais expostos à Covid-19. "Covid-19: Uma Vida sem Sabor" é a manchete do La Croix. A perda do paladar e do olfacto pode levar a estados de depressão, no entanto, o jornal lembra que já há tratamentos que estimulam a memória desses sentidos. O La Croix explica ainda o que é que acontece às pessoas que não estão aptas para serem julgadas. Nestes casos, as pessoas são geralmente hospitalizadas sob coação em unidades para pacientes difíceis. "Desigualdades do plano de vacinação", em destaque no L'Humanité. O diário comunista sublinha que as desigualdades sociais e pessoas que se encontram em situação precária são as grandes esquecidas da campanha de vacinação. As regiões mais afectadas pela pandemia não são as que recebem mais vacinas, lê-se no L’Humanité. Ainda no no jornal a escalada de tensão com os judeus ortodoxos a pedirem a morte dos árabes nas ruas de Jerusalém. Nos últimos dias aumentaram os ataques contra os palestinianos e os árabes israelitas. Crimes que se aceleram com a presença de formações racistas no Knesset, sulinha o diário. No Aujourd’hui en France destaque para a entrevista ao chefe de Estado Maior das Forças Armadas, o General François Lecointre, que anuncia sanções para os militares que assinaram a tribuna controversa na revista Valores Actuais. Na tribuna, os militares denunciaram a "desintegração da França" e dizem estar disponíveis a intervir face ao “caos crescente “ que reina no país. "Contra a Parede", titula o L’Equipe. O diário desportiva refere-se ao balde de água fria que foi o jogo, da primeira mão da Champions, entre o Paris Saint Germain e o Manchester City. Os franceses perderem em casa por dois a um.

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Confrontada com surto devastador de Covid Índia vai receber ajuda

4/27/2021
A progressão da epidemia de Covid na Índia, o contencioso entre o laboratório AstraZeneca e a União Europeia, a aliança tácita entre a direita e a extrema-direita em França, o plano de recuperação económica da União Europeia, a batalha dos diplomatas entre de um lado a Europa e os Estados Unidos e do outro a Rússia, estão entre os focos de actualidade nas edições de terça-feira dos diários franceses.

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França dá primeiro passo para desconfinamento com reabertura de escolas

4/26/2021
Em foco,nas edições de segunda-feira, dos diários franceses, estão "a reabertura das escolas em França como primeira fase do desconfinamento do país, o debate sobre a relação entre terrorismo e imigração em França após o assassínio de uma agente da polícia no oeste da região parisiense por um indivíduo de origem tunisina, a esquerda francesa em busca de unidade para a presidencial francesa e a tribuna confidencial dos ex-generais do exército francês.

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Manchetes de olhos virados para as estrelas

4/23/2021
Hoje algumas manchetes estão viradas para o espaço, para onde foi o astronauta francês Thomas Pesquet que vai passar seis meses em órbita na estação espacial internacional. Um feito que merece algumas manchetes, nomeadamente a do Libération que coloca em primeira pagina um retrato do astronauta com um jogo de palavras, "o mestre descola", o jornal adoptando um tom muito lírico no seu editorial ao escrever "podemos alegrar-nos de ver que a inventividade humana serve para outra coisa que fazer a guerra". Também pensativo, o editorialista do conservador Le Figaro escreve "lá em cima, já não há americanos, russos, japoneses, nem franceses. Há apenas um homem contemplando a sua infinita pequenez no universo". Noutro aspecto, a situação do Myanmar, cerca de 3 meses depois do golpe militar, é também mencionada em alguns jornais, nomeadamente no Libération publicando um inquérito segundo o qual "Bruxelas formou e equipou milhares de agentes das forças da ordem birmanesas acusadas de exacções desde o golpe de Estado. A ambição do programa Mypol, entretanto suspenso, era de ensinar práticas que respeitassem melhor os Direitos Humanos", conta Libération que ao citar um defensor dos Direitos Humanos conclui que "a União Europeia acreditou num conto de fadas". O Myanmar também é mencionado no L'Humanité."As operárias birmanesas pagam caro pelo golpe de Estado" escreve o jornal comunista referindo que "por estarem em primeira linha do movimento de desobediência civil, 200 mil trabalhadoras do sector têxtil foram despedidas desde o golpe do dia 1 de Fevereiro", o que leva um advogado e activista citado pelo jornal a considerar que "as pessoas vão doravante ter de lutar para sobreviver". O diário católico La Croix, quanto a si, recorda que a situação no Myanmar vai ser abordada amanhã numa cimeira dos países da ASEAN com a participação do general Min Aung Hlaing, chefe dos golpistas, cuja presença provoca uma polémica. "Os militares birmaneses são terroristas e convidar o general Min, chefe dos terroristas, não faz sentido" diz um exilado politico birmanês baseado em Londres citado pelo jornal. Na actualidade africana, Le Monde evoca o Chade, em dia de exéquias de Idriss Déby e em particular a posição da França que via no falecido Presidente o seu principal aliado na luta contra o terrorismo no Sahel. Ao constatar "a preeminência do aspecto securitário na relação entre Paris e N'Djamena", o vespertino considera que "a política da França, reduzida a esta componente, faz-lhe correr o risco de afastá-la das populações e em particular das jovens gerações". Mais abaixo, na mesma página, o vespertino evoca desta vez o relatório no final do mês passado dando conta da responsabilidade francesa no genocídio ruandês há 27 anos. Ao indicar que "os advogados das vítimas estão a esmiuçar o relatório Duclert", Le monde dá conta das dificuldades atravessadas nestes últimos anos pelos representantes das vítimas e evoca em particular uma carta enviada em 2019 aos juízes questionando "a sua recusa em procurar a verdade junto dos próximos colaboradores do Presidente francês da época". A este respeito, o vespertino recorda que tem sido "difícil chegar a conclusões definitivas, nomeadamente devido ao aspecto informal da tomada de decisões e também por causa da destruição voluntária de determinados arquivos". Noutro aspecto, Le Figaro entrevista o especialista de questões africanas Antoine Glaser sobre a política do actual Presidente francês no continente. Segundo este analista, "Macron quer apagar a Françafrica", mas ele não está a conseguir: "não se muda facilmente um sistema político, militar e financeiro que existiu durante cinquenta anos". Ao referir que a "Françafrica se concentra agora na África do Oeste", Antoine Glaser considera que "Emmanuel Macron é obrigado a fazer realpolitik porque o continente se mundializou", referindo-se nomeadamente à concorrência de outras potências como a China ou a Rússia em África. E precisamente a propósito da...

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Joe Biden reata empenho de Estados Unidos contra aquecimento climático

4/22/2021
Entre os focos de actualidade nas edições de quinta-feira, estão "a cimeira virtual sobre o clima proposta por Joe Biden, o rescaldo da morte de Idriss Déby no Chade e as repercussões na política africana da França, o veredicto do julgamento sobre a morte de George Floyd, a hipótese de uma vitória da extrema-direita na eleição presidencial francesa de 2022, discriminações em França e as preparações para o desconfinamento progressivo em França.

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Morte de Idriss Déby faz pairar incerteza sobre futuro de Chade

4/21/2021
Em destaque nas edições de quarta-feira," a morte do Presidente chadiano, Idriss Déby Itno e a incerteza sobre o futuro do Chade, a vacinação anti-Covid na Europa e na França, a preparação do executivo francês para o desconfinamento do país a partir de 3 de Maio, o veredicto do julgamento de Derek Chauvin em Minneapolis e o fiasco da superliga de futebol europeia.

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Superliga europeia um debate que ultrapassa a esfera desportiva

4/20/2021
Entre os focos de actualidade, nas edições de terça-feira dos diários nacionais franceses estão, a "polémica superliga de futebol europeia, o novo relatório sobre o genocídio no Ruanda, a campanha vacinal em França e a desconfiança em relação à AstraZeneca, Emmanuel Macron e a questão da segurança pública em França".

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Vacinas, laboratórios, Covid em França ou o fim do castrismo em Cuba

4/19/2021
Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE a titular, vacinas, a indústria francesa na cauda. A França lançou a produção de vacinas mas concebidas noutros países e tem dificuldades em ter a sua própria concepção da vascina depois dos fracassos de Sanofi e do Instituto Pasteur. O centro de biotecnologia de Valneva de Nantes cujo candidato é promissor preferiu virar-se para o Reino Unido que lhe deu garantias de encomendar mais vacinas. Perante os alertas sobre a sua indústria sanitária, Paris esboçou um plano para relocalizar a fabricação de medicamentos essenciais no território. Entrevistado pelo canal televisivo CBS, Emmanuel Macron, afirmou que o aumento da produção, nomeadamente, na Europa, permitirá garantir os objectivos. O Presidente francês, fechou as portas à vacina russa, Sputnik V e garantiu que aquela produzida pela Sanofi será disponível, brevemente, acrescenta, LE MONDE. Por seu lado, LE FIGARO, titula, citando o presidente Macron, bato-me por um direito tranquilo à vida. Numa entrevista exclusiva ao jornal, o chefe de Estado, defende o seu balanço sobre a segurança e face ao aumento da violência quotidiana, defende a sua vontade de combater qualquer forma de impunidade. O Presidente afirmou estar determinado a fazer recuar a delinquência em todo o território. Macron, acrescentou ainda não validar o conceito de violência da polícia, não validar aquele de privilégio branco e não validar o conceito de racismo sistémico, acrescenta, LE FIGARO. L'HUMANITÉ, titula, acordos e um entorse sobre a reunião da esquerda. Um pacto de respeito mútuo foi assinado no sábado, mas subsistem tensões entre uma parte da família de esquerda, nota, L'HUMAITÉ. Desprogramações, a Covid deve ser curada, mas eu também preciso de ajuda, titula, LIBÉRATION, citando, uma paciente à espera duma intervenção cirúrgica. Desde o mês de março e com o aumento dos casos com a terceira vaga da Covid, vários hospitais preveniram os seus pacientes que terão de esperar que baixe a pressão da Covid para poderem ser operados, nota, LIBÉRATION. As últimas horas do ditador cubano Raul Castro No internacional, LE FIGARO, destaca Cuba, as últimas horas do castrismo. O 8° Congresso do Partido comunista cubano que decorre desde sexta-feira, até hoje, deve consagrar a saída de Raúl Castro para a reforma, nas vésperas dos seus 90 anos. Após 68 anos ao serviço do castrismo, o primeiro secretário do Partido comunista cubano deve deixar o seu lugar ao Presidente Miguel Díaz-Canel Bermúdez. Um acontecimento que marcará o fim da era Castro, porque pela primeira vez desde 1959, nem Fidel, morto em 2016, nem o irmão Raúl, presidirão os destinos da ilha de Cuba, acrescenta, LE FIGARO. Por seu lado, LA CROIX, titula, nuclear iraniano ainda é possível um acordo? Os negociadores tentam chegar em Viena a um compromisso sobre um levantamento das sanções americanas e uma reintegração do Irão nos acordos de 2015. Enfim, em relação à África, LA CROIX, destaca, genocídio no Ruanda, um padre que estava refugiado em França foi preso. O padre Marcel Hitayezu, que chegou em França en fins dos anos 90, foi acusado de genocídio e de cumplicidade em crimes contra a humanidade no Ruanda, acrescenta, LA CROIX.

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Emmanuel Macron aposta em desconfinamento gradual de França em meados de Maio

4/16/2021
Entre os destaques nas edições de sexta-feira dos diários nacionais franceses, estão "as interrogações sobre o desconfinamento da França previsto para meados de Maio, a campanha vacinal anti-covid e a evolução da pandemia, os islamistas paquistaneses que voltam a manifestar contra a França, a esquerda francesa desunida na perspectiva das eleições presidenciais de 2022.

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Plano de recuperação de Joe Biden suscita debates em França e Europa

4/15/2021
Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE a titular, recuperação económica, o efeito Biden em debate em França. O presidente americano tornou-se uma referência para uma parte dos políticos e económicos franceses inspirados pela dimensão do seu plano de relançamento económico. Os Estados Unides desbloquearam 3 biliões de dólares para apoiar a economia e equacionaram ainda 2 biliões de dólares para investimentos nas infraestruturas. Em França, enquanto o custo da crise representa para as finanças públicas cerca de 425 mil milhões de euros nos próximos 3 anos, o executivo recusa aumentar qualquer tipo de impostos. Em Bruxelas, a comissão europeia apresentou a sua estratégia para relançar o plano europeu de 806 mil milhões de euros mas persistem bloqueios. Coloca-se a questão de anular uma parte da dívida das empresas francesas que estão com problemas de solvabilidade, acrescenta, LE MONDE. O mesmo vespertino refere-se ainda à suspensão de voos provenientes do Brasil, com medo da propagação da estirpe brasileira da Covid, é considerada tardia e insuficiente tendo em conta que não há medidas estritas de quarentena até ao momento. Por seu lado, LIBÉRATION, titula, Covid, a tragédia brasileira. Em média 3 000 mortos por dia, uma gestão caótica da crise feita pelo presidente Bolsonaro, o país perdeu o controlo da pandemia e está atingido por uma virulenta estirpe do vírus que causa alarme em todo o mundo, nota, LIBÉRATION. LE FIGARO, titula, vacinação, será que a França vai cumprir os seus objectivos? As dificuldades acumulam-se mas graças ao aumento das vacinas de raíz ácido ribonucleico mensageiro permanece a esperança de até ao fim de verão se conseguir uma imunidade colectiva, nota, LE FIGARO. 100 000 mortos, balanço assustador, titula, L'HUMANITÉ. A França é o oitavo país no mundo a ter este número de mortos da Covid. Um drama que questiona as escolhas feitas ao mais alto nível do Estado. Esta cifra simbólica poderia ter sido muito mais tarde se certas decisões políticas não fossem tomadas sem debate por Macron que decidiu não adoptar o recofinamento de janeiro apesar dos alertas, nota, L'HUMNAITÉ. Mudando de assunto, LA CROIX, titula, dois anos depois, o fervor continua intacto, encimando uma foto da catedral de Nossa Senhora em Paris. Desde o incêndio de 15 de abril de 2019 que quase destruiu Notre Dame de Paris a emoção transformou-se num movimento de fundo para este símbolo universal. A câmara municipal de Paris vai lançar um programa de ordenamento nas imediações da catedral e a Igreja católica, finaliza o seu projecto litúrgico de acolhimento de fiéis e visitantes. "A Catedral cria-nos quer sejamos crentes ou não", afirma, a presidente da câmara de Paris, Anne Hidalgo, em entrevista ao jornal LA CROIX. Em relação ao continente africano, LE MONDE dá relevo à libertação simbólica de presos políticos no Egipto. Para os defensores dos direitos humanos, estas aberturas não marcam uma verdadeira mudança de política com a chegada de Joe Biden à Casa Branca. Mas a libertação de Khaled Daoud, figura da dissidência egípicia e de dois jornalistas, Hossam el-Sayed e Solafa Magdy, apanhou a opinião pública no Egipto, acrescenta, LE MONDE.

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Pandemia da Covid já provocou 100. 000 mortos em França

4/14/2021
Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE a titular hecatombe da Covid-19, 100 000 mortes em França. A Covid-19 inscreve-se na linha histórica das grandes epidemias em França Ritos funerários desarticulados e mortos solitários estragaram o luto de famílias no país. São mortos que não foram chorados colectivamente, afirma a psicóloga, Marie Bacqué, uma cerimónia necessária para ultrassar a crise. No serviço de reanimação do hospital de Bichat em Paris as vítimas são cada vez mais jovens, enquanto a nível da Europa está atrasada a dose única da vacina Johnson&Johnson, nota, LE MONDE. Covid-19, as condições duma saída de crise. Face à ameaça de novas estirpes a França, para reatar com uma uma vida normal aposta nos efeitos do confinamento, na aceleração da vacinação e no regresso aos bons dias. Para não desiludir uma vez mais os franceses à beira da ruptura, o Presidente, Macron, não quis correr o risco de indexar o descofinamento na base de indicadores epidemiológicos por natureza de difícil previsão. Mas, o calendário da reabertura do país a ser decidido esta noite numa reunião no Palácio do Eliseu, dependerá necessariamente da situação sanitária no país, acrescenta, LE FIGARO. Uma nova visão da pandemia, titula, LA CROIX. São estudos sobre um excesso de mortalidade que revelam ao mundo uma nova fotografia dos desastres da pandemia da Covid. Enquanto temos 100 000 mortos em França e 3 milhões a nível mundial, com a América a bater os recordes, em países da Asia do sudeste e do leste os números são muito inferiores. Assim como em África durante muiito tempo poupada, os verdadeiros números permanecem uma incógnita na equação desta pandemia da Covidè-19 que devasta o globo, acrescneta, LA CROIX. Por seu lado, LIBÉRATION, titula, reforma da justiça, que saia o júri. O texto apresentado pelo ministro da Justiça, Éric Dupont Moretti, entende generalizar os tribunais criminais supra autarquias que recuperarão metade dos processos criminais actualmente sob a batuta de júris populares. "Está-se a afastar o povo do processo judiciário", afirma o penalista Franck Berton. O ministro da Justiça, apanhou o sector desprevenido apresentando o projecto de reforma que aposta em magistrados profissionais par julgar crimes passíveis de mais de 15 anos de reclusão, nota, LIBÉRATION. 10 ideias para um plano de relançamento social e ecológico, titula, L'HUMANITÉ. Face à crise, economistas, sindicalistas e responsáveis de esquerda colocam em cima da mesa propostas inovadoras. Na primeira linha postos de trabalho, aumento de ordenados, recuperação de empresas estratégicas, controlo da dívida pública, investimentos públicos ou uma reforma fiscal repondo a legimitidade dos impostos, nota, L'HUMANITÉ. Retirada dos soldados americanos do Afeganistão No internacional LE MONDE destaca Afeganistão, retirada total dos soldados americanos até 11 de setembro. Joe Biden, deve anunciar hoje que 20 anos depois do começo na origem dessa guerra é tempo das tropas americanas saírem do Afeganistão. A guerra mais longa da história dos Estados Unidos terminará a 11 de setembro depois dos atentados que a desencadearam há 20 anos. Joe Biden, herdou à sua chegada à Casa Branca um compromisso do seu predecessor, Donald Trump de retirada das forças americanas do Afeganistão, ficando apenas um corpo especial de segurança da embaixada americana em Cabul, sublinha, LE MONDE. Em relação ao continente africano, LIBÉRATION, destaca o Mali, Ould Siddatt, antigo rebelde convertido à paz, foi assassinado em Bamaco. O presidente da coordenação dos movimentos de Azawad, um homem pragmático, tinha assinado o acordo de paz de Argel em 2015 com o governo maliano. Os seus assassinos continuam a monte, acrescenta, LIBÉRATION.

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Haiti país em crise gangrenado pela violência e a insegurança

4/13/2021
Entre os destaques nas edições de terça-feira, 14 de Abril de 2021, estão "o rapto de religiosos e a insegurança que reina no Haiti, país das Caraíbas, as movimentações na cena política francesa com vista à eleição presidencial francesa de 2022 e a oposição firme entre Emmanuel Macron e Anne Hidalgo, as dificuldades enfrentadas pelas vacinas anti-covid chinesas e a segunda mão dos quartos-finais da liga dos campeões europeus de futebol, entre o PSG e o alemão Bayern de Munique".

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França alarga campanha vacinal anti-Covid-19 a toda população

4/12/2021
Entre os focos de actualidade nas edições de segunda-feira, estão a aceleração da campanha de vacinação anti-Covid-19 e o plano Biden de relançamento da economia dos Estados Unidos, assim como a movimentação na cena política francesa na perspectiva da eleição presidencial de 2022 e o espectro da violência na província britânica da Irlanda do Norte.

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Porto de Sines na guerra comercial EUA–China

4/9/2021
Na primeira página do Le Monde a Concessão do Porto de Sines, em Portugal, apanhada na guerra comercial EUA–China. O Porto de Sines, líder nacional na movimentação de mercadoria, vai ter um novo terminal. Os Estados Unidos entraram na corrida para esta concessão que já estava na mira dos chineses. Se conseguirem, conquistam uma peça estratégica para Pequim construir uma nova Rota da Seda. Ainda no Le Monde, os protestos em Belfast, na Irlanda do Norte, com os unionistas a recear que os acordos comerciais do pós-Brexit deixem a Irlanda do Norte separada do resto do Reino Unido. A China e os Estados Unidos a fazer a primeira página do Le Figaro. O diário escreve “Entre a China e os Estados Unidos a nova guerra das estrelas”, numa referência às rivalidades espaciais, onde Pequim ameaça cada vez mais a supremacia de Washington numa nova corrida às armas. O diário destaque ainda o início do debate sobre a eutanásia em França, o texto divide profundamente os parlamentares. “O Ena está morto, Viva o ENA”, titula o Libération. O jornal salienta a decisão do chefe de Estado Emmanuel Macron de acabar com a Escola Nacional de Administração. A escola tornou-se num símbolo de uma elite tecnocrata e estava na mira das autoridades deste o movimento dos Coletes Amarelos. No entanto, o jornal refere que se está perante uma decisão de fachada, sublinhando que se trata apenas da mudança de nome. “Assassinato Sankara: A cumplicidadade da França”, escreve em letras garrafais, esta sexta-feira, L'Humanité. O jornal diz que novos elementos reforçam a hipótese da cumplicidade de Paris na morte do antigo Presidente do Burkina Faso, Thomas Sankara, em 1987. A justiça do país deve pronunciar-se na próxima semana sobre a realização do julgamento. No La Croix chamada de atenção para a entrevista ao comissário Europeu responsável pela fabricação da vacina, que promete atingir a imunidade de grupo em França até ao dia nacional do país, a 14 de julho. Thierry Breton fala ainda dos benefícios da vacina da AstraZeneca contra o Covid 19. O Aujourd'hui en France questiona os leitores sobre a possibilidade de Kylian Mbapé estar na corrida para uma segunda bola de ouro e o L'Équipe escreve “Do 8 ao 80”. O diário desportivo refere-se ao desaire do PSG frente ao Lille no fim de semana passado e à estrondosa vitória dos parisienses face ao Bayern de Munique.

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Desconfiança crescente em relação à AstraZeneca complica plano vacinal

4/8/2021
Entre os focos de actualidade nas edições de quinta -feira, estão a perda de credibilidade da vacina AstraZeneca no seio dos franceses, o jihadismo e a questão social no norte de Moçamabique, as reacções ao relatório sobre o genocídio do Ruanda recentemente publicado em França,e a vitória épica do PSG sobre o Bayern de Munich na primeira mão dos quartos-finais da liga dos campeões europeus de futebol.

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França à procura de equilíbrio entre saúde pública e escolaridade

4/7/2021
Entre os destaques nas edições de quarta-feira, estão a crise sanitária e a campanha de vacinação para uma saída crise em França, a proposta norte-americana para um imposto transnacional aplicado às multinacionais, Vladimir Putin que poderia tentar mais candidaturas à presidência, as movimentações na cena política francesa com vista à eleição presidencial de 2022 e o encontro Bayern de Munich-Paris Saint-Germain a contar para os quartos-finais da liga dos campeões europeus de futebol.

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França inicia vacinação massiva em todo país com vista à desconfinamento

4/6/2021
O "vacinódromo" ou campanha vacinal massiva tem início em França, numa altura em que se regista uma recrudescência da epidemia e os franceses evidenciam desconfiança em relação à vacina AstraZeneca. Em destaque também nas edições de terça-feira, a tentativa de reaproximação entre a União Europeia e a Turquia, as dificuldades financeiras da companhia Air France, a nova postura da líder da extrema-direita francesa Marine Le Pen na perspectiva da eleição presidencial de 2022, e a febre especulativa na finança internacional.

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Os Estados Unidos, o Myanmar e a covid-19 nas manchetes

4/5/2021
Assuntos muito diversificados fazem as manchetes dos jornais nesta segunda-feira. Por exemplo, podemos ver a retoma económica pós-covid nos Estados Unidos na capa do Le Monde, enquanto é a violência no Myanmar que faz a abertura do conservador Le Figaro. Começando com o Le Monde, os Estados Unidos estão na "hora da retoma". Um fenómeno que segundo o vespertino "é explicado pela campanha de vacinação massiva da população e pelo plano económico de Joe Biden". Para o editorialista do Le Monde, "a revolução reside no facto de as classes populares e médias regressarem ao centro das preocupações públicas". Ao enumerar as medidas de que vão beneficiar as faixas mais fragilizadas da população americana, o editorialista do Le Monde conclui que "se ele ganhar a sua aposta, Joe Biden vai conseguir virar a página económica do reaganismo. E sem dúvida, o mais importante para ele, a do trumpismo". Já na Europa, o cenário é outro. Ao falar de "uma passagem à velocidade superior" em França, o diário Aujourd'hui en France refere que o antigo ministro francês da economia, Thierry Breton, actual Comissário Europeu para as vacinas, está a lançar a produção de vacinas em França. Em entrevista ao jornal, Thierry Breton considera que a "imunidade colectiva na Europa poderá ser alcançada em meados de Julho", o jornal referindo no seu editorial que "até ao final deste ano, a Europa poderia tornar-se o primeiro continente produtor de vacinas no mundo. Uma bela vitória de que a União Europeia, muito maltratada nestes últimos tempos, vai precisar", conclui o jornal. Noutro aspecto -conforme mencionado mais acima- a manchete do Le Figaro debruça-se por sua vez sobre a Birmânia "perante o espectro da guerra civil" e, no seu editorial, nota que "os ocidentais dão gritos de horror perante o massacre de civis", mas que "por enquanto não colocam em causa os interesses dos grandes grupos como a Total". Ao explicar que está a ser constituída uma frente pró-democracia que inclui grupos rebeldes, o editorial do Le Figaro refere que "é aí que as potências internacionais vão querer envolver-se. Em negócio com os generais, a China não tenciona deixar que uma revolução democrática seja bem-sucedida junto às suas fronteiras, enquanto os Estados Unidos, vão ser motivados pelo inverso", o jornal antevendo "um longo túnel de luta e sofrimento" para o Myanmar. Entretanto, no Aujourd'hui en France, é evocado o Mali e mais concretamente o destacamento de forças especiais europeias 'Takuba'. No final da semana passada, a Ministra francesa da Defesa, Florence Parly, lançou oficialmente essa 'task force' que congrega militares vindos da Suécia, da Estónia e da República Checa juntamente com as forças francesas já presentes no terreno. "É um laboratório da Europa da Defesa", considerou Florence Parly citada pelo diário que todavia se interroga: "Será que a Europa vai querer envolver-se mais, numa altura em que o exército francês é acusado num relatório da Minusma de ter morto civis durante um bombardeamento aéreo no passado 3 de Janeiro?" Após indicar que a titular da pasta da defesa "tornou a refutar qualquer derrapagem", Aujourd'hui en France refere que "para já, a Europa não recua, pelo contrário, a sua participação ainda tímida vai aumentar". Por fim, não podíamos deixar de mencionar o dossier do Le Monde sobre Mayotte, território francês ao largo de Moçambique. "No dia 31 de Março de 2011, este pequeno território do Índico tornou-se um distrito francês. Dez anos depois, os progressos almejados pelos habitantes desse território não aconteceram e o Estado tem todas as dificuldades em responder à urgência" relata Le monde ao esclarecer que Mayotte é o território mais pobre de França. "O seu futuro económico passará por Moçambique?" Esta é uma das interrogações do Le Monde que ao evocar a perspectiva -por enquanto suspensa- da exploração de gás natural no norte de Moçambique, refere que "Mayotte pretende tornar-se na base de retaguarda" destes projectos, designadamente...

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Franceses perante novas restrições para conter epidemia de Covid

4/2/2021
Entre os destaques nas edições desta sexta-feira, estão o novo confinamento em França e as suas epercussões sobre a vida dos franceses, o plano de relançamento de Joe Biden para a reconstrução das infra-estruturas dos Estados Unidos, a repressão militar contra os protestos anti-golpe em Myanmar e o silêncio de Kyllian Mbappé sobre a sua continuidade ou não no Paris Saint-Germain.

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